segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O phi-fenômeno: a distinção entre fenômeno físico e psicológico

Max Wertheimer (1880-1943)

Wertheimer procurou demonstrar a veracidade deste princípio através da seguinte experiência.
Ele projetou sucessivamente dois pontos luminosos numa tela; via-se um ponto surgir imóvel na primeira posição, desaparecer, voltar a aparecer imóvel na segunda posição, desaparecer, voltar a surgir na primeira etc. Mas, diminuindo o tempo de exposição, entre um e outro ponto, verificou que se passava a ver apenas um ponto que se movia de um lado a outro da tela. Diminuindo ainda mais o tempo de exposição entre a projeção dos pontos, percebiam-se então dois pontos imóveis vistos simultaneamente. A esse fenômeno – aparecimento de movimento quando não há movimento físico correspondente – Wertheimer denominou phi-fenômeno (ou fi-fenômeno).

http://www2.psych.purdue.edu/Magniphi/SimpliPhi.html

INFLUENCIAS ANDECEDENTES SOBRE A PSICOLOGIA DA GESTALT

Immanuel Kant (1724 - 1804)
Filósofo Alemão


Kant influênciou a psicologia graças à sua ênfase na unidade de um ato percepitivo. Ele afirmava que, quando percebemos o que denominamos objetos, deparamos com estados mentais que poderiam parecer compostos de pedaços de fragmentos; esses são os elementos sensoriais de que empiristas e associacionistas britanicos se ocupavam.
 Segundo Kant, a percepção não é uma imprenssão e combinação passiva de elementos sensoriais, como afirmava a escola britânica, mas uma organização ativa desses elementos numa esperiência coerente. Essa posição se opõe à doutrina da associação.
 Para Kant, algumas das formas que a mente impõe à experiencia são inatas (como o espaço, o tempo e casualidade), no sentido de não serem derivadas da experiências, mas existirem na mente como intuitivamente cognoscíveis

GESTALT - Psicologia das Formas

Considera-se que Von Ehrenfels, filósofo vienense de fins do séc XIX foi o precursor da psicologia da gestalt.
De acordo com a gestalt, a arte se funda no princípio da pregnância da forma. O importante é perceber a forma por ela mesma; vê-la como "todos" estruturados, resultados de relações.

A gestalt após sistemáticas pesquisas, apresenta uma teoria nova sobre o fenômeno da Percepção. Segundo esta teoria o que acontece no cérebro não é idêntico ao que acontece na retina. A exitação cerebral não se dá por pontos isolados, mas por extensão. A primeira sensação já é de forma, já é global e unificada.

O postulado da gestalt no que se refere as relações psicofisiológicas pode ser definido como: todo processo consciente, toda forma psicológicamente percebida, está estreitamente relacionada com as forças integradoras do processo fisiológico cerebral. A hipótese da gestalt para explicar a origem dessas forças integradoras, é atribuir ao sistema nervoso central, um dinamismo auto-regulador que, à procura de sua própria estabilidade, tende a organizar as formas em todos coerentes e unificados.

Essas organizações, originárias da estrutura cerebral, são espontâneas, independente da nossa vontade. Na realidade a Psicologia da Gestalt não tentou integrar os fatos da motivação com os fatos da percepção e esta foi a grande contribuição de Frederick Perls e que deu origem a Gestalt-terapia.

domingo, 30 de outubro de 2011

O Gestaltista Kurt Koffka

Kurt Koffka nasceu em Berlim em 1886. Foi um dos mais criativos fundadores da psicologia da Gestalt. Interessou-se por ciência em filosofia freqüentando a University Of Berlin. Estudou psicologia do Carl Stumpf, obtendo Ph.D. em 1909. No ano seguinte começa a se unir a Wertheimer e Köhler, na University of Frankfurt.
Em 1911, Koffka aceitou uma posição na University of Giessen, onde permaneceu até 1924.
Após a primeira guerra mundial e percebendo que os psicólogos americanos estavam começando a tomar conhecimento da psicologia da Gestalt, escreveu um artigo para a revista americana Psychological Bulletin intitulado “Perception an introduction to the Gestalt-Theorie”, onde explicava os conceitos básicos e mostrava algumas pesquisas.
Este artigo teve sua importância, pois explicou aos psicólogos americanos seus conceitos básicos, porém os mesmos acreditaram que a psicologia da Gestalt trabalhava apenas com percepção e que não serviria para nenhuma outra área da psicologia. Tudo isso por causa da palavra “Perception” (percepção), que devido a uma interpretação um pouco deturpada, acabou gerando um enorme equivoco.
Em 1921, Koffka publicou The growth of the mind, um livro que falava a respeito do desenvolvimento infantil. Ele lecionou como professor visitante na Cornell University e na University of Wisconsin e, em 1927, foi indicado para lecionar na Smith College onde permaneceu até a morte, em 1941.

Fonte: Gestalt - Fundadores - Psicologado Artigos [http://artigos.psicologado.com/abordagens/humanismo/gestalt-fundadores#ixzz1cH2xk53Q]



 
O DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM.


Kurt Koffka foi um teórico do desenvolvimento sua posíção que se opõe ao ponto de vista de Thorndike, afirmava que a influência do aprendizado nunca é específica, a partir de seus estudos dos princípios estruturais, afirma que o processo de aprendizado não pode, nunca, ser reduzido simplesmente a condicionamentos mas incorporar uma ordem intelectural que torna possível a transfrência de princípios gerais descobertos durante a solução de uma tarefa para várias outras tarefas.
 De acordo com Thordike, aprendizado e desenvolvimento coincidem em todos os pontos, mas para Koffka o desenvolvimento é sempre um conjunto maior que o aprendizado.


FONTE: A Formação social da mente

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A introspecção e a consciência segundo Titchener

Wilhelm Wundt reconhecia elementos ou conteúdos da consciência, mas sua atenção se concentrava primordialmente na organização ou síntese desses elementos em processos cognitivos de nível superior mediante o princípio da apercepção. Para ele, a mente tem o poder de sintetizar espontaneamente elementos, uma posição que contraria a noção mecânica e passiva da associação favorecida pela maioria dos empiristas e associacionistas britânicos.
Titchener aceitou o foco empirista e associacionista sobre os elementos ou conteúdos mentais e sua ligação mecânica através do processo de associação.
O MÉTODO DE ESTUDO: INSTROSPECÇÃO
Segundo Titchener a tarefa fundamental da psicologia é descobrir a natureza das experiências conscientes elementares, ou seja, analisar a consciência em suas partes separadas e, determinar a sua estrutura. Para consegui-lo, Titchener modificou o método introspectivo de Wundt, tornando-o mais parecido com o de Kulper.

O NOVO MÉTODO INSTROSPECTIVO
Titchener alertou para o fato de que, no estudo da experiência consciente, não se deve cometer o que ele denominou de erro de estimulo, isso é confundir o processo mental com o estímulo ou com o objeto observado e com seus estudos. Quando os observadores forem postos de diante de um estímulo – exemplo uma maçã – descreverão o que estão vendo e interpretarão da maneira simples que eles estão observando e assim analisar as experiências mediatas e não as imediatas.
Definiu como consciência a soma das nossas experiências num dado momento de tempo, e a mente como a soma das nossas experiências acumuladas ao longo da vida. Mente e consciência são realidades semelhantes, mas, enquanto a consciência envolve processos mentais que ocorrem no momento, a mente envolve o acumulo total desses processos.
 Fonte: Historia da Psicologia Moderna

A introspecção e a consciência segundo Wundt

Como já vimos anteriormente a instrospecção se define como um método científico da pesquisa experimental na qual buscava observar as informações acerca dos elementos e processos da mente ou consciência.
O SISTEMA DE PSICOLOGIA DE WUNDT
Wilhelm Wundt psicólogo Alemão buscava investigar melhor a estrutura da consciência. O impacto do empirismo e do associacionismo do século XIX refletiu-se, ao menos em parte, no sistema de Wundt, sua concepção diz respeito que a consciência inclui muitas partes ou características distintas e pode ser estudada pelo método da análise e redução. Ele escreveu: “O primeiro passo na investigação de um fato tem de ser que, por conseguinte, uma descrição dos elementos individuais... em que ele consiste (Diamond, 1980,p.85).
Nesse ponto acaba a semelhança entre a abordagem de Wundt e a da maioria dos empiristas e associacionistas. Wunt não concordava com a tese de que os elementos da consciência são entidades estáticas, átomos da mente, passivamente ligados por algum processo mecânico de associação e partilhava a opinião de John Stuart Mill, segundo o qual a consciência era mais ativa na organização do seu próprio conteúdo. Portanto, o estudo dos elementos, do conteúdo ou da estrutura da consciência, feito isoladamente, só forneceria o começo da compreensão dos processos psicológicos.
Devido ao destaque dado à capacidade auto-organizadora da mente ou consciência, Wundt denominava seu sistema de voluntarismo, que deriva da palavra volição, definida como o ato ou a capacidade de desejar. Voluntarismo é um termo que se refere ao poder que a vontade tem de organizar os conteúdos da mente em processos de pensamento de nível superior. Ao contrário dos empiristas e associacionistas britânicos (e, mais tarde, de Titchener), Wundt não enfatizava os elementos em si, mas o processo de organizar ativamente, ou sintetizar, esses elementos.
É importante reiterar, no entanto, que embora acentuasse o poder mental de sintetizar elementos em processos cognitivos de nível superior, Wundt reconhecia o caráter básico dos elementos da consciência. Sem os elementos, nada haveria para a mente organizar.

Web 2.0

    A Web 2.0 pode ser entendida como um segundo período da internet ou, conforme a segunda geração de serviços on-line, que caracteriza-se por potencializar as formas de publicação, compartilhamento e organização de informações, além de ampliar os espaços para a interação entre os participantes do processo. Neste ambiente,várias ferramentas possibilitam e potencializam a manifestação dos grupos de referência como os blogs, o Orkut e suas comunidades, os sistemas de grupos de discussão (por e-mail), os sistemas de comunicação instântanea (MSN, Skype,wikpedia e outros), e os sites de compartilhamento de vídeos como o Youtube e o My Space.

Pode-se dizer que a escrita, a imprensa e os computadores conectados à Internet são geradores de períodos revolucionários na evolução humana. Inicialmente, a oralidade era a base de transmissão de informações. A partir da escrita foi possível separar o emissor da mensagem, do receptor e do seu contexto de produção, permitindo, assim, novas interpretações. A imprensa passou a levar a informação para um número bem maior de pessoas, democratizando-a. Computadores conectados à Internet possibilitaram altas velocidades de transmissão de informações com alcance global, ampliando tremendamente as possibilidades de acesso e o campo de atuação: agora o receptor pode intervir na mensagem, modificando-a.


 

Redes sociais

As redes sociais estão sendo utilizadas nos mais variados campos das ciências, como uma forma interdisciplinar de compreender como se organizam e funcionam as redes sociais em diversas áreas da vida.
Podemos definir as redes sociais como um sistema aberto em permanente construção, que se constroem individual e coletivamente. Utilizam o conjunto de relações que possuem uma pessoa e um grupo, e são fontes de reconhecimento, de sentimento de identidade, do ser, da competência, da ação.
As redes sociais podem ser utilizadas para:
  • Criar uma comunidade de aprendizagem para a escola, classe ou disciplina
  • Compartilhar informações e idéias com outros profissionais e especialistas nos temas que estão estudados pelos alunos em sala de aula
  • Aprender sobre redes sociais
  • Criar um canal de comunicação entre estudantes de diferentes escolas e com interesses em comum

domingo, 23 de outubro de 2011

Definindo Pragmatismo

 É uma doutrina metafísica que é caracterizada por considerar o sentido de uma ideia como correspondendo ao conjunto dos seus seus desdobramentos práticos. O pragmatismo se aproxima do sentido popular segundo o qual um sujeito "pragmático" é aquele que tem o hábito mental de reduzir o sentido dos fenômenos a avaliação de seus aspectos úteis, necessários, limitando a especulação aos efeitos práticos, de valor utilitário, do pensamento. 
 O Pragmatismo aborda o conceito de que o sentido de tudo 
está na utilidade - ou efeito prático - que qualquer ato, objeto ou proposição possa ser capaz de gerar. Uma pessoa pragmatista vive pela lógica de que as ideias e atos de qualquer pessoa somente são verdadeiros se servem à solução imediata de seus problemas. Nesse caso, define-se como Verdade o conjuto de todas suas consequências práticas relativas a determinado contexto. Por exemplo: uma religião é somente boa quando sua consequência seja indivíduos mais generosos, pacíficos e felizes. O que torna verdade que ela é boa são suas consequências. E a filosofia deve estudar o que faz ela gerar essas consequências e como usá-las para tornar a sociedade um lugar melhor.

O pragmatismo refuta a perspectiva de que o intelecto e os conceitos humanos podem, só por si, representar adequadamente a realidade. 


fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pragmatismo