domingo, 23 de outubro de 2011

O pragmatismo de William James

  Para James o pragmatismo seria primeiramente um método, e em segundo lugar, uma teoria genética do que se entende por verdade. Em seu primeiro sentido significa a atitude de olhar além das primeiras coisas, dos princípios, das “categorias”, das supostas necessidades; e de se procurar pelas últimas coisas, frutos, consequências, fatos. 
As teorias tornam-se instrumentos e não respostas aos enigmas, sobre os quais se pode descansar. Desse modo, também as teologias seriam passíveis de ser consideradas verdadeiras. O critério de verdade pragmático seria aquele que permite adaptar o que se tem por verdadeiro com cada aspecto da existência, em relação com todas as outras experiências vividas, formando um todo orgânico. Assim, as diversas crenças que compõem a mente de uma pessoa teriam reduzidas suas divergências, a ponto de se aproximarem ciência e religião, nos casos mais extremos.

 O pragmatismo de James, em sua característica funcionalista, tornava a função de verdade subjetiva e sua justificação da religião voltada à satisfação pessoal de cada um.” (Silva, 2008).

“(...) Se as idéias teológicas provam que têm valor para a vida concreta, são verdadeiras,
pois o pragmatismo as aceita, no sentido de serem boas para tanto. O quanto serão verdadeiras, dependerá inteiramente de suas relações com as demais verdades, que têm também, de ser reconhecidas (JAMES, W. Pragmatismo, II conferência, p. 44-45).”


Fonte: http://artigos.psicologado.com/psicologia-geral/historia-da-psicologia/william-james


 

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